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Em termos de reprogramação, em realidade, acontece a checagem de todo o programa do paciente com o intuito de determinar onde estão as falhas da sua programação e para isso verifica-se todos os parâmetros, valores, softwares, bem com o seu hardware. Determinada a falha, verifica-se a possibilidade de reparo para instrumentar o conceito com a mecânica ortopédica e instaura-se a estratégia de ação, tendo em vista que cada caso é individual.

Desprogramar o que já está, conceitualmente, programado é impossível, com exceção do computador, onde quando não se necessita de determinado arquivo deleta-se da referida máquina. Já no ser humano tal fato não ocorre, apesar dos mecanismos de proteção como a amnésia, por exemplo, onde a pessoa esquece um fato, uma ocorrência, onde o subconsciente para se proteger de um trauma maior, leva a pessoa a esquecer o fato, mas não o deleta, escondendo o arquivo em questão.

Partindo de um programa biológico e lógico, ou seja, através do DNA e RNA, inicia-se a vida. Este primeiro programa é determinante, mas incompleto. É apenas conceitual, numa visão macro do que deve ser. A necessidade de um segundo programa torna-se crucial para a sequência da vida que principia, continuando até a morte, durante a construção do ser e é determinado pelo determinante que está no primeiro programa. Portanto se houver desconformidade com o que já é conceito determinante inicial ou natural, pode-se gerar conflitos normais.

A Biorrelação humana é uma relação da boca com o corpo, sendo portanto igual a oclusão. Durante muito tempo pensou-se no corpo humano como um agregado de componentes. No entanto, todas as partes do corpo acham-se devidamente integradas de maneira harmônica numa interrelação ou biorrelação. ?

A Biocibernética bucal foi desenvolvida por dois dentistas paulistas Mário Baldani e Denisar Figueira há aproximadamente 47 anos, em 1970. Eles descobriram que determinadas disfunções orgânicas existentes no indivíduo desapareciam quando outras disfunções bucais presentes como: cáries, tratamentos endodônticos, problemas periodontais, entre outros, eram tratados, estabelecendo assim, as relações entre os dentes e órgãos ou sistemas do corpo, como também traços da personalidade.